Impactos do curso de formação na saúde mental dos policias militares e seus reflexos nas práticas de abordagem a cidadãos
DOI:
https://doi.org/10.53303/hmc.v13i1.1224Palavras-chave:
Policial, Militar, Treinamento, AbordagemResumo
Objetivo: investigar a relação entre o disciplinamento na formação dos policiais militares e a violência durante suas abordagens, destacando lacunas nos métodos de ensino e os impactos na sociedade e na saúde mental desses profissionais. Materiais e Métodos: a pesquisa, uma revisão integrativa da literatura, identificou 9 estudos que evidenciam uma formação centrada em valores ultrapassados de masculinidade, focando mais na preparação física do que no desenvolvimento interpessoal. Foi utilizado um formulário de coleta de dados para análise crítica dos estudos, composto pelas informações: título; autores; ano; local de execução do estudo; metodologia e delineamento. Resultados: a formação profissional desenvolvida nas academias de polícia examinadas reforça práticas que repousam no “combate”, em contraste a um novo profissionalismo difundido em grande parte do mundo ocidental, que busca o alto nível de educação policial e o estabelecimento de relações mais estreitas entre a polícia e a comunidade. Conclusão: o curso de formação dos policiais militares faz uso da pedagogia do sofrimento, estimulando práticas arcaicas e nocivas que perpetuam uma cultura de machismo e violência que causa danos físicos e psicológicos aos militares e reflete na maneira como esses profissionais abordam os cidadãos.
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