Impacto do uso prolongado de telas na saúde visual e neurológica de crianças e adolescentes
uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.47822/bn.v14iSuppl.1.1257Palavras-chave:
Uso de telas, Saúde visual, Saúde neurológica, Crianças, AdolescentesResumo
Objetivo: Analisar os impactos do uso prolongado de telas na saúde visual e neurológica de crianças e adolescentes. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, desenvolvida com base na pergunta norteadora: Quais são os principais efeitos do uso prolongado de dispositivos eletrônicos na saúde visual e neurológica de crianças e adolescentes? Para a busca dos estudos, foram utilizadas as bases de dados Scielo (Scientific Electronic Library Online) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os descritores aplicados foram: “uso de telas”, “saúde visual”, “saúde neurológica”, “crianças” e “adolescentes”, combinados entre si por meio do operador booleano “AND”. Resultados: Foram analisados 10 estudos, majoritariamente transversais, publicados entre 2017 e 2023 em diversos países. Os estudos envolveram amostras variadas e identificaram que o uso excessivo de telas está associado a sintomas visuais (cefaleia, fadiga ocular, olho seco e visão turva), distúrbios do sono e queda no desempenho escolar, especialmente em adolescentes. A pandemia de COVID-19 foi destacada como um fator que agravou esses efeitos. Conclusão: O uso excessivo de telas pode gerar impactos negativos na saúde visual e neurológica de crianças e adolescentes.
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