A Sífilis Congênita sob a ótica dos enfermeiros
DOI:
https://doi.org/10.47822/bn.v14i2.1241Palavras-chave:
Enfermeiro, Sífilis congênita, Recém-NascidoResumo
Objetivo: compreender a percepção dos enfermeiros sobre a sífilis congênita em um contexto hospitalar. Materiais e Métodos: pesquisa transversal, qualitativa, descritiva, realizada em um hospital-escola localizado em Montes Claros, Minas Gerais. Os participantes da pesquisa foram enfermeiros que atuaram, no mínimo, um ano em maternidade, pediatria, unidade de terapia intensiva neonatal ou unidade de cuidado intermediário. Resultados: todos os participantes afirmaram ter percebido o aumento dos casos de sífilis congênita em seus ambientes de trabalho. Os fatores que colaboraram para o aumento do número de casos citados foram: fatores sociais, econômicos, comportamentais e não adesão ao tratamento. Considerações finais: percebeu-se a necessidade de implementações eficazes para o controle da sífilis gestacional e diminuição dos agravos em recém-nascidos. Ficou evidente a importância de ações de educação em saúde com o intuito de repassar informações corretas quanto às formas de prevenção, tratamentos e transmissão.
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