Medidas preventivas para reduzir a ocorrência de lesões por pressão em pacientes com Covid-19
Palavras-chave:
Úlcera por Pressão, Coronavírus, PrevençãoResumo
Objetivo: revisar a literatura acerca das principais estratégias que estão sendo implementadas para a prevenção de lesões por pressão em pacientes acometidos pelo novo coronavírus internados em Unidade Terapia Intensiva. Materiais e Métodos: trata-se de um estudo do tipo revisão de literatura, fundamentada em investigar os manejos e medidas preventivas aplicadas, com o intuito de evitar o desenvolvimento de lesões por pressão em decorrência das complicações causadas pela Covid-19. A coleta de dados foi desenvolvida no período de abril de 2021. Utilizou-se, como parâmetro de busca, a identificação de artigos divulgados na Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Aplicaram-se, como termos de busca: “Úlcera por Pressão” AND “Coronavírus” AND “Prevenção”. Os critérios de inclusão dos artigos utilizados para a síntese das informações foram: estudos que contextualizaram a temática proposta, disponíveis nos idiomas português, inglês e espanhol, sendo publicados no período de 2017 a 2021. Resultados: foram identificados 28 estudos que corresponderam aos critérios de inclusão. Os conteúdos foram perscrutados e aprofundados a partir da utilização de 12 artigos selecionados por retratarem a temática proposta e excluíram-se 16 estudos que não abordaram o contexto da pesquisa. No atual cenário pandêmico, entre os principais cuidados implementados visando à prevenção do desenvolvimento de lesões por pressão, destacam-se a promoção da higienização e hidratação da pele e tecidos, a alternância de decúbito em pacientes acamados, manter lençóis livres de dobras e utilizar dispositivos que minimizam a fricção excessiva e fornece maior conforto, como o colchão pneumático. Conclusão: evidencia-se que, para mitigar a ocorrência de úlceras por pressão em indivíduos inseridos no contexto apresentado, é de caráter primordial que os profissionais de saúde assistentes sejam capazes e treinados para implementar essas intervenções, de forma a abrandar os riscos do surgimento desse agravo.
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