Atresia de esôfago sem fístula traqueoesofágica: um relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.47822/bn.v11i2.497Palavras-chave:
Atresia de esôfago, Fístula traqueoesofágica, Malformação congênita, Diagnóstico, Tratamento cirúrgicoResumo
Objetivo: relatar o caso de um paciente recém-nascido que apresenta atresia de esôfago sem fístula traqueoesofágica, destacando conduta e prognóstico reservado. Materiais e Métodos: trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de um caso de um paciente recém-nascido, do gênero masculino, nascido na cidade de Montes Claros/MG, portador da malformação congênita atresia de esôfago sem fístula traqueoesofágica. Houve submissão do projeto à Plataforma Brasil e aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob parecer n. 5.455.159. Relato de caso: paciente lactente, do sexo masculino, com história familiar negativa, nasceu com atresia de esôfago sem fístula traqueoesofágica e recebeu seu diagnóstico após o nascimento. Suspeitou-se da alteração anatômica após o recém-nascido apresentar abundante secreção de via aérea superior e impossibilidade de passagem de sonda nasogástrica ainda na sala de parto. Logo o diagnóstico foi confirmado por meio de radiografia de tórax contrastada. O paciente passou por procedimentos cirúrgicos não definitivos, como gastrostomia e esofagostomia. Conclusão: a atresia de esôfago sem fístula traqueoesofágica representa acometimento raro o qual, sem a possibilidade de ligação precoce dos cotos do esôfago e estômago, representa condição com prognóstico reservado.
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