Habilidades em primeiros socorros de profissionais do ensino infantil

Resumo

Objetivo: verificar a percepção de profissionais da educação básica em relação às suas habilidades para o suporte básico de vida. Materiais e Métodos: o estudo caracteriza-se como pesquisa com abordagem quantitativa, transversal e descritiva. A população de estudo foi composta por 108 profissionais que atuavam no ensino infantil de uma cidade de Minas Gerais, em fevereiro de 2021. A coleta de dados foi realizada a partir de um questionário validado em 2008 e adaptado para a utilização via formulários do Google. A primeira parte do questionário era composta pelo convite para participar do estudo e pelo Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O pesquisado apenas conseguia prosseguir respondendo ao questionário, se aceitasse participar do estudo. Para a seleção da amostra, utilizou-se a técnica de bola de neve, quando os pesquisadores enviavam o link do questionário para algumas pessoas e este era compartilhado para outras que faziam parte da população do estudo. O estudo foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa das Faculdades Unidas do Norte de Minas e aprovado sob o parecer 3.790.557. Resultados: participaram do estudo 108 funcionários. A idade mínima foi de 24 anos e a máxima de 60 anos. Destes,19,4% eram homens e 80,6% mulheres. 42,6% relataram ter participado de capacitações sobre suporte básico de vida, porém, apenas 15% deles reconheceram que estavam preparados para lidar com uma situação de emergência. Conclusão: os profissionais entrevistados possuem habilidades frágeis em relação às habilidades em suporte básico de vida. Esse fato pode comprometer a vida de uma criança, caso venha a sofrer um incidente dentro da escola, que necessite de uma intervenção imediata.